terça-feira, 13 de julho de 2010

Guerra de cupcakes - o canhão de Johnny

Johnny Cupcakes, apesar do nome, não é uma confeitaria. É uma das mais importantes marcas de camisetas e acessórios dos EUA. O cupcake com dois ossos cruzados (crossbones) é o logo famoso das criações JC. Para o lançamento da linha "Back to Basics", os caras saíram em tour pelos Estados Unidos, documentando tudo pelo site e blog da empresa. Um vídeo, em especial, ganhou destaque com uma maluquice que só podia ter vindo da Johnny Cupcakes. Eles criaram um canhão atirador de "cups", que foram arremessados em pessoas e filmados em 700 fps com uma Phantom HD Gold. O resultado é um vídeo campeão de acessos, muito divertido e gostoso. E, como não podia deixar de ser, virou cult entre os cupcake lovers, gente que não aprecia só os famosos bolinhos, mas um lifestyle que já existe em torno do ícone, como estampas, artes gráficas, roupas, bijoux e, até mesmo, jóias.

A sede da JC tem elementos vintage, como fogões e utensílios dos anos de 1950/1960, típicos das kitchens americanas, verdadeiras relíquias em perfeito estado de conservação. Alguns elementos são incrustrados nas paredes, criando um cenário mágico. Virou mania divulgar o trabalho dos malucos da Johnny Cupcakes nos blogs de cups no mundo todo. Um fato verídico arrancou gargalhadas na comunidade doceira, quando a editora de um dos mais famosos blogs especializados mandou um jornalista fazer uma reportagem na confeitaria do tal Johnny Cupcakes... Confira!

sábado, 10 de julho de 2010

Red Velvet, o veludo vermelho


Apresento a celebridade mais cobiçada do mundo dos cupcakes: o Red Velvet (Veludo Vermelho). Já estou até imaginando o bolinho desfilando no tapete vermelho das confeitarias mais chics do mundo! Massa vermelha de chocolate com cobertura branca (o creme de cream cheese fica perfeito). Um clássico! O número 1 da wishlist dos fãs de cupcakes.

O RV já tem uma versão "bastarda": o Blue Velvet ( Veludo Azul), com massa de baunilha na cor azul e creme branco no topo. Acho que o Red Velvet não tem concorrência quando a ocasião festiva é de paixão, como o Dia dos Namorados. O Red Velvet é sexy, caliente, cheinho de más intenções.

Afinal, "every day is a celebration"!

sexta-feira, 9 de julho de 2010

A cobiçada Magnolia Bakery


No passado, a fama dos Fairy Cakes começou com longas filas para comprar os exemplares nas confeitarias, antes que a primeira fornada terminasse. Hoje, os confeitos cult (lembra deles também em O Diabo Veste Prada?) têm seguidores no mundo todo. Mas, o templo, a confeitaria mais cobiçada, é a Magnolia Bakery, com três endereços em New York. Por dia, a tiragem é de 20 mil lindos e deliciosos cupcakes. Ir a NY e não visitar a Magnolia para uma degustação é muito mais do que estar desinformado. É deixar amigo furioso por não trazer um kit de confeitos ou um lindo avental de presente. E, claro, muitas fotos junto aos cobiçados balcões da mais famosa "bakery".

Bolo das Fadas ou como morder uma nuvem...


Os cupcakes não são obra da confeitaria norte-americana, coisa nenhuma! Na verdade, eles têm origem no Reino Unido (nas terras do meu amigo Milorde, da Qix), onde até hoje são chamados de Fairy Cakes (Bolo das Fadas). Só mesmo as fadas para criarem coisas tão fofas e leves como as nuvens... Tradicionalmente, bolinhos de baunilha com cobertura de "Royal Icing" (Fondant). Um clássico dos "chá das 5"!

Os deliciosos bolinhos chegaram na América do Norte no século XIX. Até o século XVIII, todos os ingredientes para a confecção de bolos e outros artigos de confeitaria eram pesados em gramas e, no século XIX, veio a moda de medir os ingredientes das receitas em xícaras (cups, em inglês), originando o nome cupcake, ou bolo de xícara.

Carrie e seus cupcakes

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Lembra daqueles bolinhos que a Carrie Bradshaw, personagem de Sarah Jessica Parker em "Sex and the City", devorava na famosa confeitaria nova-iorquina Magnolia? Se disse muffin, brownie ou blondie, errou! São os cupcakes, iguarias hoje com status de ícone pop da culinária norte-americana! Eles viraram mania no mundo todo...


Esses pequenos bolos, ou bolos individuais, fizeram parte de momentos mágicos da minha infância nos anos 60, quando minha família residiu por quase toda a década nos Estados Unidos. Diria até que eram mais populares que o donuts, porque eram feitos em casa por todas as mães norte-americanas, em quase todas as ocasiões festivas. Eu frequentava um grupo de escoteiras e lembro que volta e meia, a Mrs. Pelenz (minha mãe, Alice Pelenz) assava os seus e mandava para nossas reuniões especiais.


Memórias à parte, esses doces sempre fizeram parte da minha vida, mesmo no Brasil. Mas somente agora eles caíram no gosto dos brasileiros.